Alguns dos resíduos utilizado são: vísceras de rã e tambaqui, pontas das patas de rãs e cabeça de peixe
Por Redação / Diário da Amazônia
Um estudo realizado desde 2020 por pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) no campus de Presidente Médici (RO), desenvolveu petiscos para cães, a partir do aproveitamento de resíduos de rã e de tambaqui.
O objetivo, segundo pesquisadores, é a diminuição do desperdício de resíduos comumente descartados. O estudo foi realizado sob a coordenação da professora nos cursos de Engenharia de Pesca e Zootcnia, Rute Bianchini. De acordo com ela a ideia surgiu a partir da constatação da necessidade de aproveitar melhor os resíduos sólidos dessas indústrias.
“Fizemos um trabalho em um ranário aqui no estado onde constamos que o foco é no aproveitamento da carne. Assim como em outras agroindústrias, os resíduos que não são aproveitados são descartados e depositados em aterros, que acabam causando impactos ao meio ambiente”, comenta a professora.
O produto tem uma composição mais simples, diferente da ração que exige balanceamento nutricional para suprir todas as necessidades diárias do animal.
Os resíduos utilizados são comumente descartados, como vísceras de rã e tambaqui, pontas das patas de rãs e cabeça de peixe.
Todas as três variações de petiscos são assadas, não possuem aditivos e foram testadas com base de farinha de trigo, de arroz, ovos e tubérculos.
No momento a equipe estuda a viabilidade da formulação de um novo produto, possivelmente uma farinha.
Com informações do G1/RO