banner 2

Jaru: Mulher flagrada furtando iPhone 15 em mercado agora tenta processar a vítima e comunicadores que divulgaram o crime

Facebook
WhatsApp

Uma mulher flagrada pelas câmeras de segurança furtando um iPhone 15 dentro de um supermercado em Jaru (RO) agora tenta usar a Justiça para punir quem simplesmente reivindicou o bem furtado e denunciou sua conduta delituosa. O caso tem gerado forte repercussão e indignação na cidade, especialmente pela tentativa de inversão de valores — já que a ação ocorreu diante de provas visuais claras e até mesmo na presença da filha da autora do furto.

O crime aconteceu na semana passada no supermercado Tai Max. O aparelho furtado pertence a Danilo Manoel Gomes, produtor de vídeos e comerciais, que o utilizava para gravar a influenciadora e atriz Alexandra Silva Pedroza, contratada para um trabalho publicitário no local. Durante a gravação, Danilo deixou o celular sobre uma pilha de mercadorias e se afastou brevemente. A mulher aproveitou esse momento de distração para pegar o aparelho e sair do local. Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança do próprio estabelecimento.

As imagens do furto foram divulgadas pelo site Jaru Online, representado por Maico Gean do Carmo, e também nas páginas do Instagram da influenciadora Alexandra Silva Pedroza e do criador de conteúdo Braian Martins Magalhães. Como não possui canais próprios, Danilo participou das divulgações por meio dessas páginas, fazendo apelos públicos pela devolução do aparelho.

 

Cerca de 30 minutos após as publicações, a mulher — que havia desligado o celular — resolveu ligá-lo, atendeu uma ligação feita por um amigo da vítima e informou que havia “achado” o aparelho, orientando que fosse buscado em sua residência. A devolução, no entanto, só ocorreu após a ampla exposição do caso.

Mesmo com imagens claras, testemunhos e a rápida recuperação do bem, a mulher entrou com uma ação judicial contra Danilo e os comunicadores, alegando violação de direitos de imagem. Ela ainda solicitou gratuidade de Justiça, mas o juiz da 1ª Vara Cível de Jaru exigiu comprovação de hipossuficiência, após identificar que ela mantém relacionamento com doze instituições bancárias.

O processo segue em tramitação. Enquanto isso, o caso continua gerando discussões sobre os limites da liberdade de imprensa, o papel da sociedade na denúncia de condutas irregulares e a responsabilidade do Judiciário frente a situações com provas visuais irrefutáveis.

Fonte: jaruonline
BANNER GRUPO BOM PASTOR
banner hospital municipal de machadinho 300x300

Relevantes Posts