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Colégio Militar tem modelo educacional eficiente

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Colégio Militar tem modelo educacional eficiente
 
Servidores estão satisfeitos por fazer parte deste modelo único de educação criado em Rondônia.
 
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O Colégio Tiradentes da Polícia Militar Unidade Jacy-Paraná atende 813 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, mas pretende chegar a 1.200 com a inclusão de mais 10 salas de aula no próximo ano. Conta com 26 professores, duas supervisoras, orientadoras, diretora pedagógica e 14 policiais militares. Servidores que não escondem a satisfação de fazer parte deste modelo único de educação criado em Rondônia.

images‘‘Aos pouquinhos eu fui juntando o meu time, professores excelentes imbuídos na missão. Aqui dá certo porque eles têm o mesmo objetivo que eu. Eles se importam realmente com os alunos, querem ver a diferença acontecer. Para a gente é motivo de honra. Os policiais são extremamente dedicados ao que fazem, gostam da escola, gostam dos alunos. Se você chega a um local com o propósito de ajudar, você vai ser bem recebido, respeitado’’, avalia a diretora do colégio, tenente da Polícia Militar de Rondônia Erika Ossuci.

O colégio começou as atividades em 2014.  ‘‘Chegamos naquele turbilhão de Jacy-Paraná com índices altíssimos de consumo e venda de drogas, a prostituição infantil era muito assustadora’’, lembra. E foi neste contexto que muitos servidores aceitaram o desafio que mais que construir um projeto pedagógico, transformar a realidade social da localidade.

O sargento Ivanildo Ferraz Lima é monitor do colégio há quase quatro anos. ‘‘Eu trabalhei por sete anos na escola militar de Porto Velho, aqui encontrei alunos mais simples, mais carentes. No começo tinha brigas, tivemos uma semana tensa. A secretária ouviu um grupo de aluno falando que no outro dia haveria briga entre alunos e inclusive iriam trazer uma faca, mas antes de chegar a essa situação nós já intervimos e verificamos que aluno estava com uma faca realmente. Quatro dias depois, outro aluno trouxe um canivete, mas nós fomos explicando que violência não leva a nada’’.

E os alunos entenderam o recado. ‘‘Está gostoso trabalhar hoje aqui no colégio. É uma satisfação muito grande, a gente sai com a cabeça aliviada, antes saíamos com a cabeça pesada de tanta preocupação. Antes quando a gente chamava a atenção deles eram até agressivos com os monitores, agora isso não acontece mais’’, afirma o sargento Ferraz.

A sargento Ilsa Tavares da Silva está na PM desde 89 e conta como mudou a forma de enxergar as pessoas como monitora do colégio. ‘‘Quando a gente trabalha na rua você vê mais o lado errado das coisas, e aqui nos dois primeiros meses foram bem complicados, mas a gente vai se adaptando e enxergando que existem mais pessoas melhores que piores’’, garante.

A secretária da escola Aline Alves conta que chegou ao distrito em um dos piores cenários. ‘‘Quando eu vim para cá em 2009, estavam construindo as usinas, e aqui teve muita prostituição, meninas de 13,14 anos se prostituindo. Aí a escola chega causando impacto porque tem regras, um educação forte, então eu vejo que melhorou muito. As famílias estão se aproximando mais da escola’’, acredita.

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