Na noite desta sexta-feira (18), a Câmara de Vereadores de Machadinho D’Oeste realizou uma sessão decisiva para votar o processo que acusava o vereador João Carlos de quebra de decoro parlamentar. Por maioria dos votos, o parlamentar foi absolvido, mantendo seu mandato.
Dois vereadores votaram pela cassação: Ironeide Investigadora e Gilmar. Ambos defenderam que o caso exigia uma resposta mais firme do Legislativo diante das denúncias apresentadas. Ironeide tem adotado uma postura combativa em sua atuação e reforçou que votou com base em princípios e no compromisso com a verdade. Gilmar, por sua vez, também sustentou que os elementos apresentados eram suficientes para justificar a perda do mandato.
O vereador Fábio Toledo não compareceu à sessão, deixando sua cadeira vazia em uma das votações mais aguardadas da atual legislatura. Os demais vereadores optaram pela absolvição de João Carlos, justificando que as provas seriam frágeis e que a vítima envolvida no caso teria mudado sua versão dos fatos por diversas vezes ao longo do processo.
Durante a votação, alguns parlamentares ressaltaram que preferem deixar que a Justiça julgue o caso em sua totalidade, e que, no âmbito da Câmara, não encontraram elementos suficientes que configurassem a quebra de decoro parlamentar.
A sessão foi acompanhada por várias mulheres que se manifestaram de forma pacífica, pedindo a cassação do vereador. Apesar da presença expressiva e dos cartazes com mensagens de repúdio, nenhuma delas foi ouvida pela presidência da Câmara ou pelos demais parlamentares.
A decisão dividiu opiniões nas redes sociais e entre os moradores de Machadinho D’Oeste. Enquanto parte da população critica o resultado e cobra mais rigor da Câmara diante de casos que envolvem condutas suspeitas, outra defende o posicionamento da maioria dos vereadores de aguardar o julgamento judicial antes de qualquer medida extrema.
