A proposta da instituição rondoniense ficou entre as 15 melhores do mundo no “Trillion
Trees: Desafio da Bioeconomia Amazônica”
O projeto de fomento da cadeia produtiva do cacau em Rondônia apresentado pelo Centro de Estudos Rioterra em parceria com a Adapta Group no “Trillion Trees: Amazon Bioeconomy Challenge (Desafio da Bioeconomia Amazônica)”, iniciativa do Fórum Econômico Mundial em parceria com a plataforma de financiamento coletivo “UpLink” para apoiar o desenvolvimento de projetos inovadores de cunho sustentável, foi eleita
uma das 15 melhores propostas do desafio concorrendo com propostas de todo o mundo.
A lista das 15 iniciativas selecionadas foi divulgada na tarde desta quinta-feira, 23, durante a Cúpula do Impacto no Desenvolvimento Sustentável do Fórum Econômico Mundial de 2021.
Em apoio ao programa Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030, o desafio busca identificar e incentivar iniciativas de restauração da biodiversidade e as funções do ecossistema florestal da Amazônia a partir de ações que promovam também o desenvolvimento socioeconômico das comunidades, potencializando a bioeconomia local, que no contexto da iniciativa é definida como a abordagem do uso sustentável das florestas e dos recursos biológicos que apoiam a restauração, preservação e conservação das florestas.
Os projetos selecionados foram convidados para participar de um programa acelerador de quatro meses, que inclui benefícios como acesso a financiadores, programas de subsídios e investimentos até inserção em eventos e projetos do Fórum Econômico Mundial, além de consultorias especializadas e maior visibilidade, com exposição em diversos meio de
comunicação do Fórum.
“Participar de um programa de aceleração liderado pelo Fórum Econômico Mundial é um desafio motivador para nossa organização. Nessa experiência, esperamos ampliar a rede de parceiros para desenvolver restauração na Amazônia em escala, envolvend odiferentes setores e integrando restauração florestal às ações de promoção da bioeconomia local, criando um ambiente virtuoso para ampliar os investimentos em
Rondônia”, comenta Telva Maltezo, presidente do Centro de Estudos Rioterra.
Sobre o projeto
A proposta “Cacau inclusivo e regenerativo” apresentada pelo Centro de Estudos Rioterra tem como base incentivar o plantio de cacau, espécie nativa da Amazônia, como meio de regularizar passivos ambientais das propriedades rurais. E, através de uma plataforma digital de rastreamento das ações e resultados do projeto, apresentar à sociedade como é possível promover o desenvolvimento econômico e social da agricultura familiar a partir da restauração e conservação da floresta em pé.
“Propomos implementar, quantificar e apresentar para a sociedade um modelo de incentivo à produção do cacau que contribui para geração de renda e melhoria da qualidade de vida das pessoas a partir da redução do desmatamento e, consequentemente, das emissões de gases de efeito estufa. Através da valorização dos ativos da floresta, fazer com que os agricultores percebam que a floresta em pé tem potencial de desenvolvimento econômico e não é impedimento para a produção agrícola. E que esse fruto nativo amazônico, que é o cacau, pode ser um vetor de transformação
local nas questões de conservação da biodiversidade, diminuição das vulnerabilidades sociais e mitigação das mudanças climáticas”, complementa Alexis Bastos, coordenador de projetos do CES Rioterra.
Para acessar a página do projeto na plataforma UpLink, entre no endereço:
https://uplink.weforum.org/uplink/s/uplinkontribution/a012o00001pTev4AAC/cacau-inclusivo-e-regenerativo-adapta-rioterra