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Acusado de matar esposa dentro de carro tem habeas corpus negado pela Justiça de RO

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Vítima, Márcia Fernanda Martins, foi morta em agosto em Rolim de Moura. Homem confessou o crime na época, mas preferiu não falar a motivação

Marcia foi morta a tiros pelo marido, que teve habeas corpus negado pela Justiça de Rondônia — Foto: Facebook/reprodução

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) negou nesta semana o pedido de habeas corpus para Ismael Correas. Ele está preso preventivamente desde o dia 19 de agosto, em Rolim de Moura (RO), acusado de ter matado a tiros a esposa, Márcia Fernanda Martins, dentro de um carro.

Para o desembargador José Antonio Robles, relator do processo, ainda há uma necessidade da manutenção da prisão preventiva de Ismael.

Como ainda há testemunha do caso para ser ouvida, no entendimento do desembargador, a soltura do investigado repercutiria não apenas com a sensação de impunidade, mas também poderia gerar sério temor em todos que podem contribuir com a total elucidação dos fatos.

Assassinada dentro de carro

O corpo dela foi achado dentro de um veículo em Rolim de Moura.

Segundo a Polícia Militar (PM), ao atender a ocorrência na época, o corpo de Márcia Fernanda Martins de 30 anos, estava no banco do carona, na parte da frente.

Na época, a perícia constatou que a vítima tinha várias perfurações de arma de fogo no lado direito do corpo.

Enquanto a polícia atendia o homicídio, uma testemunha se apresentou e relatou que estava dirigindo o veículo onde Márcia foi encontrada. Ela disse que uma amiga também estava junto no momento dos disparos.

A testemunha explicou que enquanto trafegava na via, o condutor de uma caminhonete se aproximou do direito do carro e realizou diversos disparos. Naquele momento, temendo morrer, o motorista disse que saltou do veículo em movimento e que o carro então se chocou contra um poste de energia.

Na mesma noite de 19 de agosto, o condutor da caminhonete, Ismael Correas, se apresentou na Unisp e confessou ter atirado na esposa Márcia.

Na delegacia, o homem entregou o revólver com três munições intactas e cinco deflagradas. Indagado sobre o motivo do crime, ele preferiu se manter calado. 

Fonte: G1/RO



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