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Risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes com Ômicron, dizem cientistas

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Dados sugerem que a nova variante consegue escapar da imunidade natural produzida após a infecção pelo coronavírus

Foto: Reprodução

Cientistas da Universidade Stellenbosch, na África do Sul, afirmaram, nesta sexta-feira (3/12), que a variante Ômicron do novo coronavírus tem 2,4 vezes mais probabilidade de reinfectar pessoas que já tiveram a Covid-19 do que a cepa original do vírus Sars-CoV-2.

A taxa foi calculada usando dados do governo sul-africano que registram cerca de 2,8 milhões de infecções confirmadas por coronavírus, incluindo 35.670 suspeitas de reinfecções.

Durante a segunda onda, impulsionada pela variante Beta, e a terceira onda, relacionada à Delta, o risco de reinfecção caiu para 0,7 em comparação com a primeira onda. Agora, o risco de ser infectado novamente aumentou pela primeira vez, chegando a 2,4%.

Os dados preliminares sugerem que a nova variante é capaz de escapar da proteção adquirida naturalmente pelo corpo humano após a infecção pelo vírus e acende o alerta sobre a eficácia da proteção obtida por meio das vacinas.

“Acreditamos que essa infecção anterior não lhes dá proteção contra a infecção devido a Ômicron”, disse a professora Anne von Gottberg, microbiologista clínica do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) durante uma conferência da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira. “No entanto, espero que forneça proteção contra doenças graves, internações hospitalares e morte”, completou. A microbiologista destacou que a variante está associada a 75% dos casos registrados nacionalmente.

“Acreditamos que as vacinas ainda protegerão contra doenças graves porque vimos essa diminuição na proteção usando vacinas com as outras variantes, mas as vacinas sempre resistiram para prevenir doenças graves e internação em hospitais e mortes”

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

Fonte: Metrópoles


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