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Grande operação de reintegração de posse em Nova Mutum tem prisões e ponte queimada

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Dois homens foram presos pela Polícia Militar nesta segunda-feira (18), durante a Operação Nova Mutum, que tem como objetivo de dar cumprimento nos mandados judiciais de reintegração de posse nas fazendas Arco-Íris, Boi Sossego, Três irmãos I e III, Norbrasil, Nova Esperança e Santa Carmem.

A abordagem da dupla aconteceu no fim da linha 23. Entre um dos presos, está um integrante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Ele foi conduzido para a Delegacia Policial do distrito de Extrema pelo crime de organização criminosa.

Segundo a Polícia, há indícios de que o homem pertence e dá suporte a organização criminosa que se encontra instalada na região. Ele estava com aproximadamente R$ 2 mil em espécie, R$ 5 mil em cheque e uma nota promissória no valor de R$ 10 mil, um aparelho celular novo e uma motocicleta Honda Broz, que foi apreendida.

Ainda na segunda-feira, o patrulhamento preventivo rendeu na saída de algumas pessoas voluntariamente do local de litígio.

Nos primeiros dias também foi verificado a inutilização de pontes, que foram cerradas e queimadas, e tentativa de bloqueio de vias rurais com a derrubada de árvores pelos invasores, objetivando dificultar o trabalho de reconhecimento da região pelos integrantes da Operação Policial.

O patrulhamento aéreo do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) facilitou o reconhecimento de toda a região.

A missão

A Operação objetiva agir preventivamente na região, cessando e evitando ilícitos diversos com o patrulhamento ostensivo, dando o aporte de segurança necessária para a reintegração de posse da área em litígio, com o apoio na segurança dos oficiais de Justiça que executarão os mandados judiciais.

A Polícia informou que a operação deu início no dia 16 de outubro, com o lançamento de efetivo policial no terreno para efetivação do policiamento rural nas imediações do local de litígio, com o objetivo de controlar as estradas de acesso, buscando evitar a entrada de suprimentos e pessoas na região invadida.

Um levantamento feito pelas autoridades policiais apontou que mais de 400 famílias e aproximadamente três mil invasores estão na região.

Participam da operação a Polícia Militar, com suas diversas organizações policial administrativa e operacional, Corpo de Bombeiros Militar, Força Nacional de Segurança Pública, Núcleo de Operações Aéreas (NOA) da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e outros.

Fonte: Rondoniagora

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