Os participantes poderão conhecer os resultados das ações desenvolvidas na Resex Rio Preto Jacundá, apresentar sugestões e esclarecer dúvidas para fins de auditoria.
Na próxima sexta-feira, 10 de setembro, em uma Consulta Pública, serão apresentados os resultados de ações implementadas nos últimos anos na Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá, no município de Machadinho do Oeste (RO), através do projeto de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal).
A assembleia será às 08 horas, no Auditório do Complexo Comunitário da comunidade Jatuarana, na RESEX, e toda a comunidade do município está convidada para participar. Após a apresentação dos resultados, os
presentes poderão apresentar sugestões e esclarecer dúvidas sobre a condução do projeto.
A Consulta Pública faz parte das etapas de auditoria do projeto que, este ano, está completando 10 anos de implementação através de uma parceria entre o Centro de Estudos Rioterra, a Associação de Moradores da Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá – ASMOREX e a Biofílica Investimentos
Ambientais, com apoio do governo através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental –SEDAM/RO.
O REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal) é um instrumento de financiamento para a conservação de florestas, com o objetivo principal de reduzir as emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal ao tempo em que ajuda conservar a biodiversidade e promover melhoras das condições sociais das famílias envolvidas.
Através do Projeto REDD+ RESEX Rio Preto Jacundá são desenvolvidas ações na comunidade para a conservação desta Unidade de Conservação Estadual e a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) a partir de um modelo de desenvolvimento socioeconômico local, que valoriza a floresta e envolve comunidades pelo empoderamento das pessoas e a melhoria da qualidade de vida.
Entre os benefícios do projeto estão a conservação da cobertura florestal da região, o fomento ao manejo florestal sustentável, a preservação e monitoramento de espécies ameaçadas de fauna e flora, além de uma
maior integração entre as comunidades, com foco nas cadeias de negócios sustentáveis, gerando renda e bem-estar alinhados ao estilo de vida extrativista de desenvolvimento sustentável, e melhorando a distribuição dos recursos dentro da RESEX.
Esse é o primeiro projeto do tipo a completar o ciclo de dez anos e passar por uma auditoria decenal. Sinal de que o projeto é um sucesso e perdura por todo esse tempo. O projeto serviu de referência para
projetos como o da RESEX do Rio Cautário e tem sido uma vitrine positiva para Rondônia no tocante a conservação da biodiversidade e mitigação de impactos climáticos.
Fonte: Assessoria